A LOUD, depois de suar muito e garantir a sua vaga nos playoffs, teve a sua estreia e foi eliminada. Em uma partida extremamente unilateral e sem chances para a Verduxa, a 100 Thieves venceu, avançando de etapa. Confira abaixo um resumo e uma análise do jogo, para entender o que aconteceu com a equipe.
LOUD x 100 Thieves – Batalha pela vida nos playoffs

O confronto entre a LOUD e a 100T era valendo a vida nos playoffs do VCT Américas. As duas equipes ficaram em 3º e 2º lugar, respectivamente, se encontrando na primeira partida. Por ser os jogos iniciais, eles não possuíam chave inferior. Ou seja, a derrota aqui era fatal e definitiva, deixando o time fora da disputa das vagas para o VCT Masters Shangai.
Para essa partida, a LOUD era tida como a favorita, principalmente por conta da evolução da equipe ao longo do campeonato. Mesmo com uma derrota a mais que a sua adversária, eles possuíam um favoritismo à parte. A equipe da 100T ainda tinha um nível alto, tanto que conseguiram vencer, mas nada comparado com as expectativas.
A partida teve como mapas jogados a Bind e Icebox, ainda tendo a Ascent como o decisivo. Tais mapas foram jogados pela LOUD, durante a partida contra a G2 Esports, com uma vitória bem sólida na Icebox. Na série contra a 100T, vimos a equipe norte-americana conseguindo vencer por 2-0, em placares bem elásticos.
Resumo dos mapas
No primeiro mapa, Bind, vimos os times com uma base de agentes parecida, mudando a dupla de iniciadores, que acabou dando toda a diferença nas táticas executadas. A LOUD estava mais na zona de conforto, com uma tática focada no domínio de espaço, com Raze, Breach, Ka/O, Brimstone e Viper.
Enquanto a 100T jogou de Raze, Fade, Gekko, Brimstone e Viper, que possui uma força mais a distância, com uma neutralização de avanços.
A primeira metade parecia muito boa para a LOUD, que estava no ataque e conseguiu abrir um 3-0 bem forte. Contudo, logo em seguida, a defesa da 100 Thieves foi implacável, acabando com qualquer sonho do Brasil. Eles fizeram 8 rounds seguidos, finalizando a primeira metade por 8-4.
Na troca de lados, os ânimos dos torcedores brasileiros já estavam abalados. Por conta do ataque não ter tido sucesso, era difícil imaginar que a defesa teria uma melhora. E de fato vimos a LOUD bem apagada. Eles fizeram apenas os rounds pistols e acabaram sendo derrotados, por um placar de 13-6.

O segundo mapa era a Icebox, uma escolha da LOUD. Na parte das composições vimos algumas diferenças, mas sendo similar com o que aconteceu na partida entre a LOUD e a G2 Esports. A LOUD jogou de Jett, Sova, Harbor, Viper e Killjoy, enquanto que a 100T jogou com a Jett, Gekko, Sova, Viper e Killjoy.
Durante o início do mapa, vimos uma LOUD bem apática e apagada. Os seus ataques eram bem dispersos, com diversos erros de execução, deixando o trabalho da 100 Thieves bem mais fácil. A primeira metade foi muito controlada pela 100T, que fechou bem na frente, com um placar de 10-2. E, para piorar, a equipe norte-americana estava indo para o lado de ataque.
Para finalizar, na troca de lados, a LOUD voltou a pontuar apenas nos rounds pistols. Então, para acabar com todas as esperanças brasileiras, a 100T fechou o mapa, por 13-4. Dessa forma, eles venceram por 2-0, eliminando a LOUD dos playoffs do VCT Américas. Quem recebeu o Radiante da Série foi o Cryocells, que fez uma partida excelente, com números bem elevados.
O que está acontecendo com a LOUD e o Brasil no VALORANT?

Com essa eliminação da LOUD, todas as equipes brasileiras foram eliminadas do VCT Américas, dando adeus ao Masters Shangai. Esse é o primeiro evento internacional que não teremos nenhuma equipe brasileira e o primeiro que a LOUD não participa. Por conta disso, diversas dúvidas são levantadas. A principal delas é: O que foi que aconteceu?
Todos os três times tiveram problemas, cada um com a sua particularidade. Para facilitar, vamos citar abaixo os principais fatores que levaram as derrotas das equipes. Lembrando que os times estavam no mesmo grupo e enfrentavam os mesmos adversários, que facilita um pouco a comparação.
A MIBR teve muitos problemas com o time. Eles foram a única equipe que não conseguiu vencer nenhum mapa, mostrando uma fragilidade muito grande. Uma das maiores críticas ao time é como eles não aparentavam ter vontade de jogar. Além disso, qualquer placar minimamente elástico, acabava acarretando algumas táticas duvidosas.
Do outro lado, tivemos a FURIA, que aparentava ter um time muito forte, mas que aconteceu coisas muito estranhas ao longo do campeonato. Durante alguns vídeos de bastidores, dava para sentir um clima frio, com parte dos jogadores querendo evoluir, enquanto outra parecia estar desanimada. Por conta disso, a FURIA seguia com um jogo lento, com problemas de adaptação.
Por fim, a LOUD era a equipe mais observada e todo movimento era duramente criticado. Um dos principais pontos da Verduxa, foi por conta da falta de tempo de adaptação. Eles ficaram um longo tempo sem jogar, por problemas com visto e isso acabou deixando os jogadores frios.
Para ajudar, o meta tinha mudado, trazendo um outro estilo de jogo. Inclusive, a não classificação pode ser a grande chance da equipe de conseguir se alinhar.