Como diria um dos YouTubers clássicos do Brasil, nosso queridíssimo Zangado, se você quer zangue zorrando na tela, esse game é, com certeza, o lugar certo.


Dead Island 2 vai ser finalmente lançado na próxima semana para todas as plataformas. Esse fato já é suficientemente intrigante e empolgante para os fãs do primeiro jogo, que foi lançado há quase 12 anos, sendo que o a sequência foi anunciada primeiramente em 2014. E, depois de tanta espera, a expectativa para o lançamento do projeto meio-morto (entendeu a piada?) da Dambuster Studios é alta, mas o medo ao flop, infelizmente, também. Venha entender o porquê nessa matéria sobre Dead Island 2, a continuação de um dos maiores e melhores títulos de zumbi, de duas gerações atrás.
Lá atrás, em 2011, Dead Island foi lançado com um conceito maravilhoso. Na época em que filmes como Zumbilândia, Resident Evil e franquias como Dead Rising e Left 4 Dead estavam no ápice de seu sucesso, Dead Island veio com gráficos lindos (que inclusive se sustentam até hoje), uma jogabilidade intuitiva, muito sangue e uma história legal. Como era de se esperar, a estreia da franquia foi um sucesso, e em setembro de 2013, pouco mais de dois anos e meio depois do lançamento internacional, o jogo já havia acumulado 5 milhões de cópias vendidas, um número muito significativo até hoje, e absurdos para uma EP nova. Como ponto de referência, um jogo mais contemporâneo que também bateu 5 milhões de cópias vendidas em 2022 foi It Takes Two, da Hazellight, que ganhou Jogo do Ano em 2021.
É legal também lembrar que um dos trailers mais chocantes e bem-feitos da história dos videogames também pertence ao primeiro jogo. O anúncio oficial de DI1, um trailer de aproximadamente 3 minutos, mostra o começo da infecção zumbi na ilha e particularmente a experiência de uma família atacada por uma horda enfurecida. Sem mais spoilers, e para quem não viu, deixamos o link do vídeo.
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Desenvolvimento difícil
Então, com o correr da carruagem, na E3 (que em paz descanse) de 2014, foi anunciado o primeiro trailer da sequência que foi, na época, bastante aclamado. Naquele momento o jogo seria desenvolvido pela Yager Development, desenvolvedora de Spec Ops: The Line, e seria lançado no segundo trimestre de 2015. Na Gamescom de 2014 até foi mostrado vídeos do que seria um gameplay alpha mostrando o píer de Santa Monica, Hollywood e São Francisco. No entanto, em julho de 2015, a Deep Silver, dona da EP, anunciou que a Yager sairia do projeto por “divergências na visão sobre o desenvolvimento do projeto”.
Em maio de 2016, a Sumo Digital assumiu o projeto, mas quase não divulgou mais informação sobre o desenvolvimento. Depois de três anos no escuro, foi finalmente anunciada a saída da Sumo Digital e que a Dambuster Studios, desenvolvedores de Homefront: The Revolution, uma divisão interna da própria Deep Silver, seria a desenvolvedora final do jogo.
O desenvolvimento do jogo foi, claramente, um desastre por anos, e é exatamente por isso que os fãs estão um tanto quanto receosos com esse lançamento, oito anos depois do esperado.
A história
10 anos depois do primeiro game, a história de DI2 se passará em Los Angeles. Depois do vírus se espalhar e conseguir chegar ao continente, em algum momento entre o primeiro e segundo jogo, o estado americano da Califórnia está sobre quarentena total obrigatória. Nada entra nem sai. E é aí onde encontramos nossos protagonistas. A primeira cena do game acompanha a Jacob após um terrível acidente de avião onde ele sobrevive e, logo depois, é mordido. Ah, mas é aí onde nós nos damos conta que ele, realmente, é um dos protagonistas já que, além de sobreviver a mordida, ele ganha certas habilidades.
Aqui a informação fica meio turva. Segundo algumas fontes, o jogo será baseado em uma luta contra o tempo, onde o jogador seguirá a história tentando se salvar ou cumprir algum objetivo antes do seu final inevitável. Outras, no entanto, comentam que os protagonistas seriam imunes a doença. Só saberemos realmente no lançamento do jogo.
O jogo
Mecanicamente, o jogo funcionará de maneira muito parecida ao primeiro. Colete armas, melhore-as com diversos materiais encontrados pelo mundo, e mate tudo o que se move. Conforme a Diretora Narrativa do jogo, Lydia Cockerham, o jogo seria uma carta de amor para filmes B dos anos 80. Então, pode esperas muitos Easter Eggs de cultura pop a serem encontrados pela cidade.
É importante contrastar a diferença de DI1, o mapa não será totalmente aberto, optando por uma linha de progressão mais linear e seguindo a história. Segundo o Diretor de Arte do jogo, Adam Olson, o objetivo seria focar na qualidade dos lugares e encontros do jogo e não necessariamente na quantidade. No entanto, a Revista PCGamer, que teve acesso antecipado ao jogo, adiantou que a cidade pareceria “basicamente vários corredores de zonas, separados por telas de carregamento, cheias de ruas e becos que fazem o mapa parecer maior do que realmente é”. Por último, o jogo não contaria com um ciclo de dia e noite e, como comentado anteriormente, os eventos estariam diretamente ligados com a história.
Um ponto de importância a se ter em conta é o sangue na tela. Como um bom jogo de zumbis, quanto mais cérebros e tripas, melhor. E parece que a Dambuster tinha isso muito claro durante o desenvolvimento, já que implementaram um sistema de Gore procedural criado do zero especialmente para o game, do qual parecem estar bem orgulhosos. o F.L.E.S.H. (acrônimo que significa carne em inglês): Fully Locational Evisceration System for Humans.
Em uma entrevista com os diretores criativos do jogo no ano passado, a desenvolvedora comentou que esse sistema é capaz de simular camadas de pele, gordura, músculo anatomicamente corretas, sem contar a física de ossos se quebrando, órgãos internos sendo partidos e fluidos corporais simulados independentemente, gerando movimentos “naturais”.
Sobre questões técnicas, serão seis os possíveis personagens jogáveis em DI2: Carla, Jacob, Amy, Danny, Ryan e Bruno, cada um com as suas histórias, habilidades próprias e “estilos de gameplay”. Também, cada um desses terá uma série de cartas de habilidade que agregariam um elemento de RPG ao jogo, levando a criação de decks de cartas para situações especificas segundo à necessidade do jogador.
Por último, a campanha terá uma duração base entre 15 e 20 horas, estendendo esse tempo caso o jogador busque os 100%. O multiplayer co-op também estará disponível para até três jogadores, descendo dos oito possíveis no primeiro game e, até o momento, o cross-match interplataforma não estaria no jogo.
Esperemos que a nova iteração da franquia seja tão especial como foi a última, e que possamos encher a tela de muitos pedaços de zumbis!
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