Os playoffs do CBLOL 2024 começaram e já tivemos a história sendo feita. A partida entre LOUD e FURIA foi repleta de emoção, mostrando que a Verduxa ainda sabe como aplicar um reverse sweep.
Depois de estar perdendo por 2-0, a equipe encontrou a chance de se reerguer, fazendo com que os torcedores fossem às loucuras. Confira como foram os mapas jogados no confronto.
LOUD x FURIA – O quase fim da LOUD

A LOUD e a FURIA chegaram para o confronto com expectativas bem diferentes. O time da LOUD teve um final de split bem complicado. Eles terminaram a última semana sem vencer, mesmo conseguindo se classificar, com jogos confusos e acabaram ficando com uma situação complicada. Pela parte da FURIA, vimos eles se classificando nas rodadas de desempate, após vencer a KaBuM! Esports e o Fluxo.
Outra coisa que deixava essa rodada mais animada, foi a mudança de patch. Com a chegada dos playoffs, tivemos uma mudança muito grande dentro do jogo. O patch do CBLOL é o 14.5, que traz consigo a nova campeã do League of Legends, Aurora. A maga vastaya promete impactar os jogos, com uma série de skills simples e um dano explosivo.
Nas duas primeiras partidas, vimos uma FURIA muito agressiva. Eles tinham um plano de jogo bem punitivo, sempre respondendo às tentativas de jogadas da LOUD. Se a Verduxa ia jogar no top side, a Pantera estava na parte de baixo, criando vantagem. Além disso, vimos a LOUD jogando com uma mesma base de campeões. Nos dois jogos eles priorizaram jogar com a Sejuani, Taliyah e o Alistar.
Com isso, vimos a FURIA abrindo um 2-0, deixando os torcedores da LOUD bem aflitos. Contudo, uma coisa que foi possível ver nos jogos, foi o crescimento da equipe tetracampeã. No primeiro jogo, eles perderam por um placar muito expressivo, de 23-5. Porém, no segundo mapa, essa vantagem diminuiu muito, mostrando como a equipe estava se adaptando. O placar do segundo mapa foi de 24-20 para a equipe da FURIA.
A retomada da LOUD

No terceiro mapa, já vimos a LOUD apresentando propostas diferentes de jogo. Mesmo priorizando o mesmo mid e jungle, com a Sejuani e a Taliyah, a proposta era bem diferente. Eles trouxeram um Olaf, que tinha um potencial enorme de luta, principalmente pegando os flancos e eliminando as maiores fontes de dano da FURIA. Com isso, as lutas foram se encaixando e vimos a LOUD vencendo, por um placar de 20-15.
Logo em seguida, fomos surpreendidos no quarto jogo. A FURIA apresentou a nova campeã do LoL, Aurora, na rota do meio. Isso acabou pegando todos de surpresa, pois era esperado ela aparecer, mas não em um momento tão delicado. Sua presença foi muito boa, mas o Route acabou conseguindo jogar muito melhor, impactando demais o jogo. Isso acabou deixando a partida complicada para a Pantera, que viu a LOUD empatando a série.
Enfim chegamos ao quinto e decisivo jogo. Uma coisa que as pessoas tinham em mente é que a LOUD é conhecida por sua resiliência. Vários analistas estavam dizendo que a FURIA deveria ter ganho no 3-0 ou 3-1, mas se chegou a empatar era a grande chance da Verduxa. E de fato vimos outro time em Summoners Rift. A LOUD estava bem mais certeira e decisiva, conseguindo a sua tão esperada vitória, com um placar de 16-3.
Quem recebeu o MVP da série foi o Route, o atirador da LOUD. Sua performance, ao longo de todo o ano, vem sendo excelente, com jogadas inteligentes e bem agressivas. A sua visão de enxergar as principais brechas nas lutas é muito certeira.

A LOUD está pronta para o penta?
Depois desse jogo, muitos fãs ficaram se perguntando se a LOUD possui nível para buscar o pentacampeonato. A equipe possui um nível técnico e uma resiliência incomparável. Como falamos anteriormente, eles se classificaram, mesmo perdendo os seus últimos jogos. Entretanto, esse tipo de retorno, pode ajudar o time a recuperar a confiança e chegar bem mais hypados para os próximos confrontos.
Durante o jogo, muitos questionaram porque a equipe estava jogando sempre com as mesmas bases de composição. Sabemos que nos playoffs, arriscar demais pode ser algo muito complicado. Você pode apresentar um campeão novo, como foi a Aurora, ou mostrar algo padrão, como foi com a Sejuani e Taliyah em todas as partidas. Inclusive, o Sr. Venâncio, analista da equipe comentou sobre isso:
“Foi uma série bastante histórica. Imagino que para quem estava assistindo deve ter sido emocionante, apesar de ter feito as pessoas terem perdido o fôlego às vezes. Assim como foi na final também. Numa série MD5, acaba tendo o meta da MD5. Então, as prioridades dos dois times, elas vão sendo disputadas no draft.
Por isso acabamos tendo uma variação menor de campeões. Acabou que, do jogo 2 para o jogo 3, nós mudamos para o Red Side. Com isso, a gente consegue mudar um pouco a nossa estratégia. Porém, se a gente continuasse jogando apenas um lado, é difícil a gente mudar completamente a composição, por causa das prioridades das equipes.”
É perceptível que a equipe está com um tipo de desgaste emocional. Existem vários discursos que, ficar tanto tempo com as mesmas pessoas, acaba criando esses certos atritos. Claro que a vontade de brilhar com o ‘last dance’ é muito maior. Esse é o último split da base tetracampeã. Croc, Robo e Tinows vão se separar no próximo ano, algo que já é oficial.
Então, no fim, não se deve duvidar da LOUD. O simples fato deles terem conseguido aplicar um reverse sweep pode significar uma retomada muito grande. Agora, temos que ver como vai ser o próximo jogo deles, que será contra a paiN Gaming. Eles são rivais de longa data e tudo pode acontecer no reencontro deles nos playoffs.
