No mês de julho é celebrado o Orgulho LGBTQIA+, e a Riot Games não deixa a comemoração passar batido. Desde 2018 a empresa norte-americana, desenvolvedora de alguns dos mais famosos games do mundo, homenageia a comunidade através da inclusão de acessórios e cosméticos temáticos em seus jogos como League of Legends, Valorant, Wild Rift, Legends of Runeterra e Teamfight Tactics.
“O Pride Month chegou! O Pride é um momento de união, celebrar as comunidades LGBTQIA+, reconhecer o progresso que fizemos e continuar trabalhando para criar espaços inclusivos para todas as pessoas”, disse a desenvolvedora em comunicado publicado no seu site oficial. Vale lembrar que a Riot Games foi reconhecida, neste ano de 2022, pela Campanha de Direitos Humanos como uma das melhores empresas para se trabalhar pela igualdade LGBTQIA+.
O que você encontra no Pride Month da Riot
Desde o dia 1.º de junho os jogadores de League of Legends encontram novos emotes incluindo um onde Graves e Twisted Face estão se abraçando. Além disso, os jogadores podem ter uma trilha de arco-íris — algo que lembra muito o Rainbow Road. Os fãs do jogo Valorant encontram a possibilidade de personalizar suas armas e podem também alterar a temática do cartão de jogador no perfil.
Em Legends of Runeterra os jogadores encontram um plano de fundo com o casal Graves e Twisted Face. Em League of Legends Wild Rift, estão à disposição a trilha de arco-íris, novos emotes e ícones temáticos. O pessoal que prefere o Teamfight Tactics recebe um “boom” colorido e uma nova dança da vitória, para aqueles que conquistam o primeiro lugar.
Fora dos games, os escritórios da Riot celebram o mês do Orgulho LGBTQIA+ com grandes eventos de esports, marchas e atividades voltadas para o bem-estar físico, mental e social. Isso tudo só começou há alguns anos, quando funcionários protestaram contra a cultura de discriminação, misoginia e assédio sexual da gigante dos games.
A homofobia no mundo dos esports
Recentemente o tetracampeão da LCS, Vicent “Biofrost”, divulgou em seu Twitter que é homossexual. Na publicação o jogador relatou as dificuldades encontradas em decorrência de sua sexualidade no mundo dos gamers, e pediu mais consciência por parte da comunidade. O chinês naturalizado canadense relatou que foi sempre vítima de comentários homofóbicos nos times em que passou, seja por parte dos integrantes da equipe, seja por parte do staff técnico.
O jogador ainda disse que não acredita que haja uma solução rápida para a homofobia, o preconceito e o sexismo encontrado em todos os locais, principalmente dentro dos esports. Bifrost crê que o único caminho é manter um padrão mais alto no tratamento dos atletas. “Precisamos educar as pessoas nos esportes eletrônicos sobre a conduta adequada no local de trabalho.”, expressou o jogador.
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