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aspas entrando nos palcos do VCT Américas, para a sua partida de estreia
aspas entrando nos palcos do VCT Américas, para a sua partida de estreia – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

A Leviatán fez a sua estreia pelo VCT Américas, mas não foi da forma que era esperado. Eles enfrentaram a Cloud9 e foram derrotados, em um placar de 2-1. Ao fim do jogo, tivemos a chance de conversar, com exclusividade, com o duelista da equipe, aspas. Ele falou um pouco sobre a partida, a preparação para as Américas e demais assuntos. Confira todos os detalhes logo abaixo.

“Sinceramente, na Sunset, acho que faltou um pouco de adaptação”

Antes de tudo, gostaria de saber o que você acha que faltou nessa série contra a Cloud9? Vocês eram o time mais hypado e ainda são. Contudo, durante a partida, parecia que faltava algum detalhe, para que vocês conseguissem fechar com vitória, tanto em um 2-1 como no 2-0, vencendo o mapa de escolha de vocês.

“Sinceramente, na Sunset, acho que faltou um pouco de adaptação. Nós demoramos a adaptar ao estilo de jogo deles. Eles tinham um plano muito bem definido, que era abusar muito do bomb A e a gente demorou muito a fazer uma mudança do nosso setup. Agora, na Ascent, sinto que faltou basicamente fechar o mapa, ganhar os rounds chaves.”

Sobre essa Ascent, queria discutir um pouco sobre as mudanças do meta. Estamos vivendo uma época onde as equipes estão tendo muita liberdade em trazer certos agentes para o jogo. Por exemplo, a LOUD mudou completamente a composição padrão, abusando de um Phoenix. Inclusive, vocês trouxeram algo muito diferente no mapa, trazendo a Sage, por exemplo. Qual que era a ideia dessa composição?

“Sendo bem sincero? Nós testamos muitas coisas nessa Ascent. Jogamos com a composição padrão, tentamos outras composições, mas nada estava dando certo. No fim, resolvemos fazer o nosso ‘Megazord’. Descobrimos que somos melhores jogando com a Raze, Kay/O, Omen, Viper e Sage. No fim, quase que deu certo.”

Ainda sobre o meta, não foi apenas na Ascent que tivemos algumas mudanças. As equipes estão apostando em muita coisa nova, desde o nerf na Skye. Estamos vendo mais Phoenix e Yoru, por exemplo. Como está sendo para você, poder jogar nesse novo meta, que te dá tanta liberdade de composição?

“Sinceramente, eu não sinto que houve muita diferença não. A única coisa que pra mim ficou diferente foi a possibilidade de jogar de Phoenix e Yoru. Tirando isso, os controladores são os mesmos, iniciadores e até os sentinelas. Antes a gente tinha a Jett e a Raze dominando e agora temos outros dois duelistas aparecendo, mas apenas de forma isolada.”

Um dos jogadores mais valioso do VALORANT, aspas, jogando pela Leviatán
Um dos jogadores mais valioso do VALORANT, aspas, jogando pela Leviatán – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Recentemente tivemos a chance de acompanhar o primeiro campeonato internacional de 2024, o VCT Masters Madrid. Gostaria de saber se você acompanhou os jogos e, caso sim, o que você pode observar de novidade? Houve algum time que brilhou mais, teve alguma surpresa?

“Eu acho que vi apenas umas duas ou três partidas do Masters. Basicamente, acompanhei os jogos da Sentinels e da LOUD. Ou seja, eu vi a Sentinels jogando contra a LOUD, depois a Sentinels na grande final e mais algum outro jogo, que eu não lembro ao certo.

Então, não posso dizer que consegui observar grandes coisas. Porém, eu sei que na Europa está tendo algumas composições diferentes. Estão surgindo alguns ‘Megazords’ por aí, que acabam deixando o jogo bem interessante.”


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O VCT Américas passou por mais uma mudança no formato, que acaba deixando um sentimento estranho. No Kickoff, tivemos uma fase de grupos muito curta e agora são mais jogos. No fim das contas, é tudo melhor de três mapas, que pode acabar nem trazendo tanto impacto. Porém, você sentiu alguma diferença?

“Eu acho que isso, de ficar mudando o formato, não é algo que afeta os jogadores. Porque, no fim das contas, você sempre vai acabar jogando contra um time da liga. Ou seja, mudar não afeta a nossa rotina. Agora, se eu pudesse escolher um formato fixo, entre o Kickoff e esse atual, seria o de agora. Nós temos muito mais jogos, jogamos contra muito mais times diferentes, que eu acho bem melhor.”

Sobre essa quantidade de jogos do Kickoff, isso foi uma crítica bem grande. Querendo ou não, alguns times tiveram pouca chance de apresentar uma evolução no campeonato e foram eliminados muito cedo. Por exemplo, a Leviatán se encaixou perfeitamente nisso. Você acredita que, se tivessem mais jogos, vocês teriam mais chance de performar melhor?

“Não acho que mais jogos iria fazer tanta diferença. O que faltou pra gente, foi conseguir fechar os jogos. Tivemos três jogos, sendo duas derrotas com placares de 2-1 e que foram muito disputados. Então era apenas uma questão de encaixar mais.”

Depois que vocês perderam, muitos se perguntaram como seria o intervalo da Leviatán. Acredito que vocês tiraram alguns dias de descanso, mas devem ter voltado cedo. Como foram os dias de treino de vocês? Qual era o foco? Treinamentos táticos ou conseguir sincronizar a equipe, para que vocês consigam jogar na mesma linha?

“Acho que a gente tirou uns 6 dias de descanso, logo depois que a gente perdeu. Depois disso, focamos totalmente nos treinos. Treinamos muito tático, em todos os mapas. Além disso, sempre jogamos partidas normais, para manter o VALORANT em dia. Ou seja, tiramos apenas alguns dias de descanso e ficamos desde então jogando e treinando.”

Clove, a nova controladora do VALORANT, que vai chegar em breve no competitivo
Clove, a nova controladora do VALORANT, que vai chegar em breve no competitivo – Divulgação: Riot Games

Por fim, teremos, em breve, a chegada da nova controladora do VALORANT, a Clove. No seu lançamento, os comentários foram bem diversos. Alguns dizem que ela é muito forte, porque consegue ainda usar a smoke, mesmo morta. Contudo, outras pessoas dizem que o tempo de duração da mesma é muito baixo, o que faz ela ser inviável. Qual é a sua opinião sobre ela? Acredita que ela tem muita força competitiva?

“Eu acho que ela é forte sim e provavelmente vai aparecer nos jogos, assim que ela for liberada. O previsto era para ser na segunda rodada, mas como acharam um bug nela, não tem uma nova data de liberação. Assim que ela for liberada, acho que os times vão começar a testar e usar.”