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O VCT Américas Kickoff começou e tivemos a estreia de duas equipes brasileiras – FURIA e MIBR. As equipes, além de estarem no mesmo grupo, enfrentaram dois times fortes, a NRG e a Cloud9, respectivamente. A FURIA teve uma estreia complicada, com uma derrota por 2-0, enquanto a MIBR também foi derrotada pela Cloud9, por 2-1. Confira como foram os jogos logo abaixo:

Resumo dos jogos

FURIA x NRG – Derrota complicada, mas uma evolução da FURIA

Equipe da FURIA, estreando no VCT Américas Kickoff
Equipe da FURIA, estreando no VCT Américas Kickoff – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

A estreia da FURIA foi contra uma das equipes que vêm sendo comentadas como uma das grandes favoritas ao título do VCT Américas Kickoff, a NRG. Depois de terem chamado o trio Ethan, Marved e Demon1, que jogaram pela EG em 2023, durante o título deles no Champions, eles tiveram uma evolução estrondosa. Além disso, a sincronia dos jogadores foi vista como impecável, mostrando que eles estavam bem encaixados.

Por outro lado, a FURIA passou por um processo drástico de mudança. Eles deram adeus a equipe que jogava junto por anos. Com isso, eles mantiveram apenas Khalil e o mwzera, dos jogadores antigos. Isso sem contar com o kon4n, que esteve com a equipe no VCT Américas 2023, porém como um jogador reserva.

A série, mesmo que tenha sido uma derrota para a FURIA, mostrou uma evolução da equipe, que é muito nova e conta com dois jogadores sem muita experiência internacional, o havoc e o liazzi. O placar final foi de 2-0, mas sem antes a FURIA defender com unhas e dentes os rounds. Confira abaixo como foram os mapas:

Breeze

O mapa da Breeze foi uma escolha da FURIA e, por conta disso, a NRG escolheu o lado, o qual foi o defensor. As escolhas de agentes não fugiu muito do padrão, com as composições espelhadas, sendo os picks: Jett, Kay/O, Sova, Viper e Cypher. Esse tipo de composição é bem padrão no mapa, uma vez que ele necessita de muita coleta de informação, pois é muito fácil rotacionar e surpreender o adversário.

Na primeira metade, a NRG começou na frente, com uma defesa bem sólida. Por mais que a FURIA tentasse algumas táticas novas, a equipe norte-americana estava bem presente, com uma leitura bem rápida. No fim, mesmo depois de ter vencido o round pistol e o primeiro armado, a FURIA viu o seu ataque falhar e a primeira metade terminou em um 8-4 complicado.

Contudo, na virada de lados, a FURIA começou a esboçar um retorno. Eles foram entendendo o ataque adversário e foram fechando os bombs. Com isso, o placar foi encostando, cada vez mais, até o ponto de chegar no 11-9 e depois no 12-10. Contudo, no fim, depois de uma jogada inteligente, por ambas as equipes, vimos a FURIA quase fazendo um clutch, mas o Marved conseguiu dar um tiro certeiro e fechou o mapa por 13-10.

Ascent

A Ascent foi uma escolha da equipe da NRG e por isso que a FURIA escolheu o lado, que acabou sendo o defensor. Novamente vimos composições espelhadas, seguindo o padrão já conhecido do mapa, com Jett, Kay/O, Sova, Omen e Killjoy. Há muito tempo essa composição se tornou o meta do mapa. Como muitos dizem, depois que a LOUD dominou a Ascent, todos começaram a copiar as táticas e as composições, resultando no meta que conhecemos hoje.

Na primeira metade, vimos uma FURIA diferente, com uma mentalidade resetada e bem preparados. Eles começaram bem agressivos, tendo uma leitura assertiva das táticas da NRG, defendendo bem. Por conta disso, eles conseguiram um placar de 6-3, mas que logo foi convertido de uma forma amarga. A NRG fez uma leitura impecável e reverteu o placar, conseguindo o empate na primeira metade.

Quando os lados viraram, a FURIA chegou a pontuar apenas nos rounds pistols, vendo o seu ataque ser suprimido pela NRG. A defesa norte-americana estava bem forte, com jogadas em diversos pontos, isso sem comentar da leitura, que era impecável. No fim, o placar final foi de 13-8, com a NRG fechando a série por 2-0 e avançando no Kickoff.

Quem recebeu o MVP da série foi o Victor, que jogou de Cypher e Killjoy. Sua performance foi muito positiva, mesmo não tendo o maior ACS do time. Os seus números foram os seguintes:

MVP da série entre FURIA e NRG, Victor, o sentinela da NRG
MVP da série entre FURIA e NRG, Victor, o sentinela da NRG – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

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MIBR x Cloud9 – Um sentimento amargo na derrota de estreia

Cloud9 e MIBR nos palcos do VCT Américas Kickoff
Cloud9 e MIBR nos palcos do VCT Américas Kickoff – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Para finalizar a noite, a MIBR enfrentou a Cloud9, em uma série extremamente emocionante. Por mais que a equipe brasileira tenha sido derrotada, vimos um jogo bem interessante, com uma evolução notória da MIBR. Lembrando que, mesmo com poucas mudanças, a MIBR trocou jogadores chaves. Eles trouxeram o mazin, que é um jogador consolidado no cenário internacional, além do artzin, que é um grande novato.

Se pudesse citar um jogador chave para essa série, ele seria o OXY. O jogador estava um pouco desligado no primeiro mapa, jogando de Yoru. Contudo, nos demais mapas ele foi o nêmesis da equipe brasileira. Sua performance foi absurda, como um duelista imparável. Ele estava bem presente no mapa, conseguindo abates importantes e saindo com vida no fim.

Por conta da derrota, a MIBR terá um encontro com a FURIA na chave inferior. Com a mudança do formato, temos agora uma fase de grupos, onde as equipes participam de uma chave de dupla eliminação. Caso esteja um pouco perdido com as mudanças, confira aqui um Guia Completo do VCT Américas Kickoff. Essa série, além de ser um duelo entre equipes brasileiras, é o encontro do mazin com a sua antiga equipe, depois de anos defendendo a camisa da Pantera.

Os mapas jogados foram Bind, Split e Lotus, sendo a Bind da Cloud9 e a Split da MIBR. Todos os placares foram apertados, mostrando como foi acirrada a disputa. Então, com isso, confira abaixo como foram os mapas jogados:

Bind

A Bind foi um mapa escolhido pela Cloud9 e quem escolheu o lado inicial foi a MIBR, escolhendo o ataque. Nas composições, vimos coisas bem diferentes, por ambas as equipes. Enquanto a MIBR escolheu jogar de Jett, Raze, Skye, Brimstone e Viper, vimos a Cloud9 jogando de Raze, Yoru, Skye, Brimstone e Viper. Ou seja, duas composições com dois duelistas, mas com duelistas e propostas diferentes.

Na primeira metade, vimos as duas equipes jogando de forma bem tática. Eles buscavam entender o que estava acontecendo, as estratégias adversárias, para conseguirem manter uma leitura assertiva. A MIBR estava com o jogo mais desenvolvido, conseguindo abrir uma vantagem. Com isso, eles fecharam a primeira metade por 7-5, indo para a defesa um pouco aliviados.

Contudo, a defesa da MIBR foi algo complicado. Depois de perder os dois rounds pistols e ver a Cloud9 empatar o placar, eles entenderam o que estava sendo feito e começaram a pontuar. A MIBR chegou a fazer um placar de 11-7, ficando a dois pontos de fechar o primeiro mapa, que inclusive era uma escolha adversária. Porém, o que aconteceu foi complicado, com a Cloud9 sendo implacável, garantindo pontos e fechando o mapa por 13-11.

Split

A Split foi um mapa escolhido pela MIBR e, por conta disso, a Cloud9 escolheu o lado inicial, o qual foi a defesa. Na parte das composições, vimos as equipes escolhendo agentes diferentes, mais uma vez, buscando uma certa inovação. A MIBR escolheu jogar novamente com dois duelistas, com Jett, Raze, Skye, Astra e Viper. Enquanto a Cloud9 foi mais no padrão, com Raze, Skye, Astra, Viper e Killjoy.

Durante a primeira metade, vimos a MIBR com um ataque absoluto. Eles chegaram a fazer 5-0, mostrando uma agressividade impressionante. Contudo, depois de uma pausa, a Cloud9 conseguiu ler o ataque adversário e começou a pontuar. Eles quase conseguiram fechar a primeira metade na vantagem, mas a MIBR controlou e fechou no empate.

Quando os lados viraram, algumas pessoas acreditaram que a Cloud9 iria conseguir emplacar, pois a composição da MIBR era muito agressiva e forte no ataque. Porém, a realidade foi outra. Com uma defesa bem sólida, os brasileiros estavam conseguindo crescer, chegando a vencer o seu mapa de escolha. O placar final foi de 13-8, deixando tudo empatado e levando a decisão para a Lotus.

Lotus

Então, para finalizar, tivemos a Lotus, o mapa decisivo. Nele, tivemos a MIBR começando na defesa e com uma composição mais padrão. Eles escolheram jogar com Raze, Skye, Omen, Viper e Killjoy. Do outro lado, como os atacantes, a Cloud9 surpreendeu, escolhendo jogar de Raze, Fade, Geeko, Omen e Killjoy.

Na primeira metade, a MIBR estava conseguindo executar uma defesa bem sólida. A estratégia deles era focar no retake, deixando o bomb livre e dominando novamente em conjunto. Com isso, eles conseguiam garantir vários defuses e pontos, como consequência. Por conta disso, a primeira metade terminou a favor do Brasil, com um placar de 7-5.

Contudo, na virada de lados, o ataque da MIBR não estava encaixando. As suas entradas eram lidas pela Cloud9 e eles conseguiam rotacionar com bastante velocidade. Com isso, vimos a vantagem ser convertida e a equipe norte-americana chegar a vencer o mapa e a série. O placar final foi de 13-10, levando a MIBR para a chave inferior.

O MVP da série foi para o OXY, que foi chamado de nêmesis do Brasil. Os seus agentes escolhidos foram o Yoru e a Raze, que tiveram um impacto bem forte, principalmente com a Raze no segundo e terceiro mapa. Os seus números foram o seguintes:

MVP da série entre MIBR e Cloud9, OXY, o duelista da Cloud9
MVP da série entre MIBR e Cloud9, OXY, o duelista da Cloud9 – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Próximos jogos do Grupo A

Com as partidas do grupo A finalizadas, tivemos as próximas partidas definidas. Elas ficaram da seguinte forma:

Segunda-feira (19/02)

Sexta-feira (23/02)