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A fase inicial do VCT Américas está chegando ao fim e muita coisa está sendo definida. MIBR e LOUD já tem a sua situação finalizada. A MIBR infelizmente se encontra eliminada, com um placar de 2-6, após um bom início, mas um final conturbado. Por outro lado, a LOUD teve a sua invencibilidade, mas segue na liderança.

FURIA x 100 Thieves – A classificação da Pantera é adiada mais uma vez

Começando o dia, tivemos o jogo entre a FURIA e a 100 Thieves, que estava valendo muita coisa para a equipe brasileira. Caso conseguissem sair com a vitória, eles iriam conseguir a classificação para os playoffs. Contudo, por conta de algumas afobações e tomadas de decisões duvidosas, a classificação foi adiada mais uma vez.

O placar de 2-1 deixou um gosto de que algo estava estranho durante a série. Mesmo iniciando bem, algumas vezes, uma certa afobação tomava o ambiente, fazendo com que os norte-americanos cresceram na partida. Os mapas jogados foram Pearl, Fracture e Haven.

Na Pearl, tivemos um início positivo pela FURIA. Os brasileiros entraram no servidor com uma tática de defesa bem sólida. Mesmo com o empate, de 4-4, eles conseguiram entender o que devia ser feito e virou os lados em 7-5. Então, os lados iriam virar, deixando a FURIA no ataque que, teoricamente, é o melhor lado do mapa.

Contudo, a 100 Thieves mostrou um conhecimento bem forte e apresentou uma defesa estudada. Mesmo com a FURIA fazendo o seu 11º ponto rapidamente, os seus adversários deram uma reerguida e começaram a controlar o jogo. Aos poucos, a vantagem foi diminuindo, porém a Pantera conseguiu se adaptar e fechar o mapa, por 13-10.

Durante a Fracture, tivemos uma performance bem apagada da FURIA. A 100 Thieves fez uma sequência de ataques absurda, deixando os brasileiros roendo as unhas. Eles chegaram a fazer 7-0 e fecharam a primeira metade por 10-2. Isso já era esperado, pois é de conhecimento que a Fracture norte-americana é algo absurdo.

Na troca de lados, a FURIA até tentou devolver o placar, porém a vantagem era muito grande. Os brasileiros tomaram o 12º ponto e rapidamente viram o mapa fechando. A 100 Thieves empatou a série, vencendo a Fracture por 13-7, levando a decisão para a Haven.

Então, para finalizar a série, chegou a vez da Haven. Um dos pontos percebidos por muitos, ao ver os jogos da FURIA, é a falha nos lados defensores. São muitos rounds econômicos tomados e domínios fáceis dos adversários. Durante a Haven, a 100 Thieves aproveitou disso e conseguiu ter uma primeira metade um pouco mais controlada, mesmo com o empate, de 6-6.

Na troca de lados, a defesa da equipe norte-americana estava um pouco mais concentrada e conseguiu pegar certas vantagens. Mesmo assim, a FURIA não deixou barato e foi buscando pontos. Contudo, isso não foi o suficiente e a 100 Thieves fechou o mapa por 13-11, vencendo a série.

Cryocells foi o MVP da série, onde o jogador usou a Jett em todos os três mapas.

Evil Geniuses x MIBR – A eliminação da MIBR

A partida da MIBR contra a EG valia muita coisa para o time brasileiro. Mesmo com chances remotas, uma vitória poderia trazer um respiro em busca dos playoffs. Preparando para a série, a equipe brasileira anunciou uma pequena mudança, com o heat se afastando e a entrada do jogador reserva, TxoziN.

Como primeiro mapa, tivemos Lotus, uma escolha dos brasileiros, porém, quem dominou foi a Evil Geniuses. Com uma defesa absurda, a equipe norte-americana estava deixando tudo em um sufoco. Eles chegaram a abrir 7-0 e fecharam a primeira metade por 10-2. Na virada de lados, o ataque da EG ainda continuou forte e fecharam o mapa por 13-2.

Por fim, chegou a vez da Fracture, uma escolha da Evil Geniuses, mostrando como os times dos EUA tem uma preferência pelo mapa. A MIBR conseguiu vencer os dois rounds iniciais, mas logo depois viu uma defesa poderosa. A EG dominou, mais uma vez, os brasileiros e fechou a primeira metade na frente, por 8-4.

Na troca de lados, a MIBR não conseguiu se recuperar no jogo e fez apenas um ponto no mapa. A Evil Geniuses conseguiu vencer o mapa, por 13-5 e fechou a série com um 2-0 bem sólido. Com isso, os brasileiros ficaram de fora dos playoffs, focando no VCT Last Chance.

O MVP da série ficou para o Ethan, que fez ótimas partidas com os seus iniciadores Skye e Breach.

NRG x LOUD – Clássico e o fim da invencibilidade da LOUD

Para finalizar, tivemos um dos grandes clássicos do VCT internacional, NRG e LOUD. As duas equipes já se enfrentaram no LOCK//IN, dando aos torcedores uma emoção absoluta. Os dois times são a base da antiga LOUD x OpTiC, que participaram das finais do Masters Islândia e Champions, onde a LOUD foi campeã.

A série valia muito mais para a NRG do que para a LOUD. Caso o time norte americano vencesse, eles iriam conseguir a classificação para os playoffs. Enquanto isso, para a LOUD, era a invencibilidade no campeonato (além de fugir do eterno 7×1). O placar de 2-0 para a NRG deixou uma lembrança ruim para os brasileiros, mas nada de alerta ou sinal amarelo.

Como primeiro mapa, tivemos a Split, por escolha da LOUD. A NRG começou o mapa no lado de ataque e teve um início bem forte, algo comum ver em composições com dois duelistas. A LOUD conseguia fazer algumas defesas, mas acabou sendo suprimida e a primeira metade terminou em vantagem para a adversária, por 9-3.

Na virada de lados, era esperado um retorno melhor da LOUD. Assim como a NRG, os brasileiros estavam usando uma composição de dois duelistas, que favorecia a agressividade. Contudo, a vantagem no lado inicial tinha sido grande demais e acabou deixando a vida da NRG mais tranquila. Com isso, eles fecharam o mapa por 13-5.

No segundo mapa, tivemos a vez da Pearl, escolhida pela NRG. Esse é um mapa que vem sendo muito utilizado pela LOUD, mas diversas outras equipes vêm estudando e colocando em sua pool. O início do confronto foi bem acirrado. Ambos os times pareciam estar com o estudo bem alinhado. Houveram poucos momentos de vantagens, que acabou acarretando em um empate.

Já na virada de lados, foi o momento da NRG brilhar. O seu ataque estava sendo mais forte, abusando de rotações e avanços em dois locais. Era possível ver o uso da região do meio como forma de pressionar. Com isso, eles não deixaram a LOUD montar uma defesa sólida e fecharam o mapa rapidamente, por 13-9. Dessa forma, eles venceram a série e se classificaram para os playoffs.

O MVP da série foi Victor, que vem mostrando uma Raze bem forte em certos mapas, como foi o caso da Split.

Demais partidas do VCT Américas e a última rodada

Ainda na penúltima rodada da fase inicial do VCT Américas, tivemos mais duas partidas, que foram importantes para a definição da tabela. A Sentinels, que havia feito mais uma mudança – a saída de dephh e o retorno do TenZ – conseguiu a sua vitória, por 2-0. Além deles, a Cloud 9 seguiu mostrando jogo e venceu mais um confronto.