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O jogador keznit, da KRÜ Esports, comemorando a sua vitória, dentro do VCT Last Chance
O jogador keznit, da KRÜ Esports, comemorando a sua vitória, dentro do VCT Last Chance – Fonte: Reprodução/VCT Américas Flickr

O VCT Last Chance Qualifier Américas começou e já tivemos as duas equipes brasileiras sendo eliminadas. A MIBR teve a sua estreia contra a KRÜ Esports e foi derrotada, amargamente, por 2-0. Logo em seguida, foi a vez da FURIA enfrentar a carrasca e também foi eliminada, dessa vez por 2-1. Confira como foram os jogos, em detalhes, logo abaixo:

KRÜ Esports x MIBR – Adeus da MIBR e a primeira vitória da KRÜ nas Américas

Equipe da MIBR, se preparando para a sua partida de estreia, contra a KRÜ Esports, no VCT Last Chance
Equipe da MIBR, se preparando para a sua partida de estreia, contra a KRÜ Esports, no VCT Last Chance – Fonte: Reprodução/VCT Américas Flickr

A primeira partida do Last Chance foi entre as duas últimas colocadas do VCT Américas, MIBR e KRÜ Esports. Ambas as equipes tiveram uma temporada ruim, repleta de problemas. Era esperado que elas retornassem bem, para o Last Chance, principalmente pelo tempo de treino.

Era muito discutido sobre a possível recuperada da KRÜ. Durante todo o campeonato, eles estavam conseguindo jogar bem, ganhando um mapa. Contudo, o resultado nunca estava sendo positivo, fazendo com que eles ficassem sem nenhuma vitória. Então, com o tempo que foi dado, entre a sua última partida até o Last Chance, muita coisa mudou dentro do time.

Enquanto isso, a MIBR também estava passando por uma situação parecida. Eles estavam passando por diversos problemas no VCT Américas e chegou a fazer uma troca de jogador. No fim do campeonato, eles estavam com um estilo mais descontraído, com as coisas funcionando de forma mais fluidas.

O sistema de escolha de mapas ficou da seguinte forma: Bind, escolha da KRÜ, Lotus, pela MIBR e Ascent como o decisivo. As escolhas tinham sido interessantes, principalmente para a MIBR. Eles tiveram uma performance muito positiva na Lotus, enquanto a KRÜ nunca tinha vencido no mapa.

Contudo, dentro de jogo, a realidade acabou sendo outra. A KRÜ estava bem mais preparada. Além de apresentar uma agressividade mais forte, os jogadores pareciam estar mais confortáveis. Isso sem contar em como o time latino estava sendo elogiado. Muitos jogadores das Américas disseram que não seria uma surpresa a equipe se reerguendo.

No primeiro mapa, Bind, conseguimos ver isso bem cedo. Começando no lado defensivo, a KRÜ foi mortal. As suas táticas eram bem inteligentes, focando sempre no domínio avançado dos bombs. A MIBR avançava, tentava plantar e era neutralizada no caminho. Com isso, a primeira metade terminou em 9-3, dando uma vantagem bem grande para eles.

Quando os lados viraram, a vantagem acabou impactando demais. Por mais que a equipe brasileira tentasse, o ataque da KRÜ estava tendo facilidade nos avanços. A dupla Klaus e keznit estava bem sincronizada e incomodavam demais a defesa da MIBR. No fim, mesmo tentando pontuar um pouco mais, os brasileiros não conseguiram crescer no jogo e foram derrotados por 13-7.

O último mapa, Lotus, acabou acontecendo um pouco do que havia acontecido no anterior. Começando no lado de ataque, a KRÜ estava dominando tudo. As suas entradas estavam sendo bem executadas, acabando com a defesa do MIBR. Com isso, eles acabaram conseguindo fazendo a mesma pontuação feita na Bind, outro 9-3 limpo.

Por fim, na troca de lados, a equipe da MIBR acabou tendo dificuldade nos rounds iniciais, que acabou deixando a KRÜ no match point. Mesmo assim, eles foram encaixando os ataques e buscando a prorrogação. Contudo, a leitura dos hermanos foi precisa e fecharam o mapa em uma defesa bem executada, finalizando em 13-8.

O destaque da série foi para o Klaus, o iniciador da equipe. Em ambos o mapa, o jogador usou a sua agente assinatura, a Skye. Sua Pontuação Média de Combate foi de 217, que não foi o maior do time, mas causou um impacto absurdo dentro do jogo.

FURIA x KRÜ Esports – KRÜ faz mais uma vítima brasileira

As equipes da FURIA e KRÜ Esports se cumprimentando antes da partida, pelo VCT Last Chance
As equipes da FURIA e KRÜ Esports se cumprimentando antes da partida, pelo VCT Last Chance – Fonte: Reprodução/VCT Américas Flickr

No outro dia, foi a vez da segunda estreia brasileira, a FURIA. Com um split bom, os jogadores da Pantera passaram por uma mudança dentro do time. Um dos seus jogadores, qck, precisou ir ao Brasil resolver algumas pendências médicas. Com isso, a equipe fez uma mudança na composição, com o kon4n fazendo a sua estreia.

Tal movimentação, como foi vista em jogo, não foi apenas uma substituição. Os jogadores precisaram se adaptar e mudaram um pouco as suas funções. Mwzera, que atua como um iniciador e segundo duelista, assumiu uma função de sentinela. Com isso, o kon4n jogou como iniciador, uma função mais dentro do seu conforto.

Além disso, a KRÜ estava vindo embalada, depois de uma vitória fácil, em cima da MIBR. E isso foi visto durante a série, que finalizou por 2-1, para a equipe latina. Os mapas escolhidos foram: Split, pela KRÜ, Ascent, para a FURIA e Bind como o decisivo.

No primeiro mapa, vimos as duas equipes entrando bem no jogo. Com um ataque um pouco mais forte, a FURIA começou bem, aplicando uma certa vantagem. Mesmo assim, a KRÜ não deixou barato e arrumou alguns rounds chaves, conseguindo diminuir a vantagem do placar. Com isso, o mapa virou por 7-5, para a equipe da FURIA.

Na troca de lados, o confronto continuava intenso, com todos os dez jogadores dando tudo de si. Além de táticas bem executadas, era possível ver que as equipes estavam com os nervos a flor da pele. Diversas vezes, os jogadores estavam atirando no corpo adversário, apimentando mais a partida.

No fim, a KRÜ repetiu a pontuação da FURIA, na primeira metade e levou o primeiro mapa para o overtime. Muitos esperavam que a prorrogação fosse mais acirrada, com muitos pontos e pausas. Porém, a FURIA entendeu bem a proposta e fechou por 14-12.

Em seguida, foi a vez do mapa da Ascent. Dessa vez, a KRÜ dominou, do início ao fim, Praticamente, a FURIA nem entrou no jogo, fazendo com que a série terminasse bem rapidamente. Com um placar parcial de 9-3, a KRÜ virou o lado bem na frente. Na virada de lados, a pressão ainda continuou forte e fechou o mapa por 13-4.

No último mapa, Bind, muitos acharam que a FURIA estaria em choque e iria jogar mal. Contudo, isso não aconteceu e a Pantera chegou com força total, assim como a KRÜ. Na primeira metade, começando na defesa, os brasileiros estavam bem encaixados, fazendo bons pontos. A KRÜ ainda soube bem controlar e não deixou a vantagem crescer tanto. No fim, a primeira metade terminou 7-5, para a FURIA.

Na virada de lados, a equipe brasileira chegou a fazer o seu 11º ponto rapidamente. Com isso, a vitória estava bem próxima, precisando apenas de mais dois rounds. Contudo, a KRÜ estava com a mira do seu lado, conseguindo anular qualquer sonho de vitória. Foram, ao todo, 6 pontos em sequência e o mapa terminou por 13-11 para a KRÜ.

O destaque da série foi para o keznit, o duelista da KRÜ Esports. Ele, de longe, foi o jogador que mais se destacou na série. Além de estar com a mira afiada, sua presença de mapa era mortal. Sua Pontuação Média de Combate foi de 316 e, como comparação, o segundo colocado foi o mwzera, que fez 242 pontos.