Após longos dias, o VCT Masters se encerrou, consagrando a Fnatic como a grande campeã. Após vencer o LOCK//IN, a equipe europeia fez outra grande jornada no Masters Tokyo, vencendo por 3-0. A Evil Geniuses, que havia encontrado com a equipe anteriormente, não conseguiu e foi atropelada pelos europeus.
Com a vitória, a Fnatic levou para casa uma premiação de US$350 mil dólares. Além disso, a região do EMEA conseguiu uma vaga extra para o VCT Champions. Essa vaga virá pelo Last Chance Qualifier, com os dois finalistas. Lembrando que todas as equipes que participaram do Masters, já estão classificadas para o Champions.
Fnatic x Evil Geniuses – Fnatic aplicando o seu estilo
Todos que acompanharam o VCT LOCK//IN viram como a Fnatic é um time único. Os jogadores possuem um estilo único, mostrando o quanto são diferenciados. Principalmente comparados com os seus companheiros de região. É uma mistura de adaptação rápida, com um ritmo constantemente acelerado.
Como comparação, os times do EMEA, que também estavam no Masters – Team Liquid, Natus Vincere e FUT Esports – foram eliminados bem cedo. A Liquid conseguiu uma vitória nos playoffs, contra a EDward Gaming. Porém, depois perdeu duas seguidas, contra a EG e a NRG. Do outro lado, a NaVi e FUT foram eliminadas na Fase de Entrada.
A Evil Geniuses, que conseguiu uma vaga nos playoffs, do VCT Américas, por conta de um conjunto de resultados, fez uma jornada muito positiva no campeonato. Além de vir pela Fase de Entrada, a EG apenas perdeu apenas para uma equipe, a própria Fnatic. Sendo que uma foi na final da chave superior e outra na Grande Final.
A escolha de mapas ficou da seguintes forma: por vir da chave superior, a Fnatic teve o direito de fazer dois banimentos de mapa. Com isso, eles escolheram banir Pearl e Fracture, dois mapas assinatura da EG. Na parte de escolhas, foram as seguintes, Lotus (Fnatic), Split (EG), Bind (Fnatic), Ascent (EG) e Haven (mapa decisivo).
Durante a Lotus, a Fnatic mostrou bem o motivo de estarem invictos no mapa. Além de se sentirem a vontade, eles sabem aproveitar bem da rotação, causando um caos em todos os lados. Na primeira metade, a EG conseguiu fazer uma defesa interessante, anulando a Fnatic em determinados avanços. Como resultado, o empate chegou, dando uma emoção a mais na série.
Na virada, a Fnatic começou a mostrar mais do seu estilo, com uma defesa bem avançada. Sem dar tempo para a EG respirar, os europeus acabaram com qualquer chance de respirar. Eles fizeram o 12º ponto rapidamente e fecharam o primeiro mapa com um placar de 13-8.
Em seguida, chegou a vez do mapa da EG, a Split. Com uma defesa imponente, a Fnatic impôs um ritmo de jogo absurdo. Eles conseguiram segurar os avanços norte-americanos, fazendo uma primeira metade forte demais. Com uma vantagem bem tranquila, eles foram para o ataque com um placar de 8-4.
Na virada de lados, foi o momento da EG ter a sua chance de redenção. Eles conseguiram reverter o resultado ruim e ficaram na frente, mesmo que ligeiramente. Contudo, a vantagem começou a se mostrar. A Fnatic foi controlando o placar, fazendo bons ataques e quando chegou a chance de fechar o mapa, não deram mole. Com um resultado de 13-11, os europeus estavam perto do título.
Por fim, chegou a vez da Bind, o terceiro e derradeiro mapa. Com um ataque forte, a equipe da EG impôs bem o seu ritmo de jogo. Eles estavam fazendo bons avanços, usando as suas habilidades para anular avanços e facilitar o domínio de espaços. A primeira metade terminou em 8-4, uma boa vantagem.
Porém, quando foi a vez da Fnatic atacar, a EG não conseguiu segurar os avanços. Mesmo chegando o placar de 12-8 para a equipe norte-americana, a Fnatic foi implacável. A cada rodada, o sonho de segurar a série ia diminuindo. Os europeus conseguiram levar o mapa para a prorrogação. No fim, sem dar chance a um overtime longo, eles fecharam o mapa por 14-12, se consagrando como a grande campeã do VCT Masters Tokyo.
O MVP da série foi para o Alfajer, o sentinela da equipe. Além de ter tido um KDA elevado, a sua presença de mapa era certeira. Na defesa, ele segurava bem os bombs, enquanto que no ataque, sabia fazer o seu papel de lurker muito bem.
Próximos campeonatos de VALORANT e o futuro do Brasil no internacional
O Masters acabou, mas ainda tem muita coisa por vir. No cenário internacional, ainda vai ter o campeonato mais importante, o Champions. Claro que antes dele, teremos o VCT Last Chance Américas, onde iremos saber o último representante da região. As equipes MIBR, KRÜ Esports, FURIA, Sentinels, 100 Thieves, Cloud 9 e Leviatán se encontram na disputa.
O campeonato será no formato de chaveamento simples, com chave inferior (apenas a partir da semifinal). Todas as partidas são melhor de três mapas, exceto a final da chave inferior e grande final, que serão melhor de cinco. O grande campeão será o classificado para o Champions. Seu início está marcado para o dia 15 de julho até o dia 23 do mesmo mês.
Agora, no quesito nacional, está chegando o VCT Ascension Américas, onde iremos saber a equipe que irá participar do VCT Américas, pelos anos de 2024 e 205. São duas equipes das três regiões – Brasil, América do Norte e América Latina. O local escolhido foi em São Paulo, com os jogos acontecendo nos estúdios da Riot Games e as finais do Morumbi, com torcida presente.
A LOUD, mesmo sendo eliminada cedo no VCT Masters, ainda irá participar do VCT Champions. A sua classificação valeu para ambos os campeonatos internacionais. Conforme foi dito pelo capitão, saadhak, na coletiva de imprensa, nesse momento a equipe vai tirar uma folga. Após uns dias de férias, eles voltarão para Los Angeles, retomar o ritmo de treinos e jogos.
Até hoje, nunca tivemos uma equipe conseguindo ganhar dois Champions ou faturar um Masters e depois o Champions. Pode ser a chance da LOUD e Fnatic fazer história. Caso os brasileiros consigam o título, serão a primeira bicampeã mundial. Do outro lado, se os europeus faturarem, serão a equipe que dominou 2023, com um LOCK//IN, Masters e Champions.
