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Equipe da MIBR conversando antes da partida contra a FURIA, no VCT Américas Kickoff
Equipe da MIBR conversando antes da partida contra a FURIA, no VCT Américas Kickoff – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

O VCT Américas Kickoff já despediu duas equipes. Tanto a FURIA, como a 100 Thieves foram eliminadas, ficando de fora da competição. A Pantera foi eliminada pela brasileira MIBR, em um clássico BR, valendo a vida. Durante a série, a MIBR se mostrou superior, punindo os erros adversários, vencendo por 2-0. Confira abaixo como foi o confronto entre as duas equipes brasileiras:

Resumo do jogo

MIBR x FURIA – Clássico brasileiro no Grupo A

A partida entre a MIBR e FURIA valia a vida dentro do VCT Américas Kickoff. Ambas as equipes perderam os seus confrontos iniciais e foram para a chave inferior. Além do clássico brasileiro, era o encontro do mazin com a sua antiga equipe. Depois de estar na FURIA há anos, o atual IGL da MIBR enfrentou alguns dos seus ex-companheiros.

Uma coisa que ficou clara nesta série foi como que faz falta um coach. Por problemas de visto, o técnico da FURIA, Koy, não está presente nos Estados Unidos, junto da sua equipe. Com isso, ele participa apenas dos treinos, a distância, mas nos jogos oficiais, a FURIA acaba ficando desfalcada. Inclusive, os jogadores demonstraram o quanto isso impactou, pois a visão do coach é importante para manter a equipe alinhada.

Split

O mapa da Split foi uma escolha da MIBR, fazendo com que a FURIA escolhesse o lado inicial, o qual foi o atacante. Uma coisa que foi possível ver nesse mapa, é o meta que vem sendo construído com os agentes. Ambas as equipes optaram por jogar com dois duelistas e dois controladores. As escolhas foram Jett, Raze, Skye, Astra e Viper, deixando a Viper como uma âncora, similar ao trabalho de um sentinela.

Na primeira metade, vimos a força da composição com dois duelistas. A FURIA, depois de um aperto nos rounds iniciais, começou a mostrar a força da composição. Os avanços eram bem fortes, conseguindo suprimir a defesa. Com isso, eles foram conquistando uma vantagem e fechando a primeira metade por 7-5.

Quando os lados trocaram, foi o momento da MIBR aplicar toda a força da composição. Eles conseguiram fazer 7 rounds em sequência, absorvendo toda a defesa da FURIA. A presença de mapa era bem forte, com uma leitura excelente. Além disso, as tomadas de decisões da FURIA estavam um pouco atrasadas, fazendo com que eles acabassem sendo suprimidos pelos seus adversários. A partida terminou em 13-9 para a MIBR.

Equipe da FURIA entrando no palco do VCT Américas Kickoff
Equipe da FURIA entrando no palco do VCT Américas Kickoff – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

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Breeze

O mapa da Breeze foi escolhido pela FURIA e com isso a MIBR escolheu o lado inicial, o qual foi o ataque. Na parte das composições, seguimos vendo o padrão do meta, com as duas equipes escolhendo a mesma coisa. Ambas as equipes optaram por jogar com Jett, Kay/O, Sova, Viper e Cypher. Uma composição bem forte, conseguindo ter bastante informação e proteção.

Na primeira metade, vimos a FURIA jogando muito bem. Mesmo depois de perder os dois rounds iniciais, eles entenderam o ataque da MIBR e fizeram uma leitura bem forte. Eles conseguiam rotacionar bem, usando bem a região do meio. Mesmo assim, a MIBR tentou diminuir a vantagem e buscou aliviar a pressão. No fim, a FURIA conseguiu fechar, novamente, a primeira metade na frente e fechou por 8-4.

Quando os lados viraram, vimos a FURIA totalmente apagada. Toda a vantagem conquistada foi diminuindo e a MIBR conseguiu reverter o placar. Eles chegaram a fazer o 12-10, deixando a situação muito apertada. Mesmo com a pausa da FURIA, os erros continuaram aparecendo, isso sem falar da mira em dia. No fim, a MIBR venceu o mapa e a série, com um placar de 13-11. Com isso, eles avançaram de etapa, aguardando o resultado entre NRG e Cloud9.

O MVP da série foi para o artzin, que jogou com a sua Jett nos dois mapas, sendo um duelista bem presente. Vale a pena apontar o desempenho do frz, que teve uma excelente série, jogando muito bem, tanto com a Viper, como o Cypher. Os números do artzin foram os seguintes: