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O VCT Américas já começou e foi uma estreia ruim para as equipes brasileiras. Tanto a LOUD, quanto a FURIA, tiveram as suas primeiras partidas e foram derrotados pelos seus oponentes. A LOUD encontrou a NRG, numa série complicada, que terminou em um placar de 2-0.

Do outro lado, a FURIA jogou contra a KRÜ Esports, onde perderam de 2-1. Confira abaixo um resumo dos jogos:

LOUD e NRG – O retorno da LOUD após um Masters complexo

Equipe da NRG, após estrear no VCT Américas com vitória em cima da LOUD
Equipe da NRG, após estrear no VCT Américas com vitória em cima da LOUD – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

A partida entre a LOUD e a NRG era muito aguardada, mas tinha alguns problemas por trás. Como falamos antes, a equipe da LOUD teve alguns problemas com o seu retorno aos Estados Unidos. Por conta da renovação do visto, os jogadores brasileiros precisaram ficar na Irlanda do Norte e esperar todos os trâmites. Com isso, eles acabaram atrasando, em muito, as suas chegadas em Los Angeles.

No fim, a equipe da LOUD acabou não tendo tempo para treinar e alinhar as estratégias para a estreia do VCT Américas. Por conta disso, era esperado uma possível derrota para a NRG, que é uma equipe poderosa. Querendo ou não, eles contam com jogadores que foram campeões mundiais (Demon1 e Ethan), isso sem falar nos outros nomes.

A série terminou em um 2-0 bem sonoro. Os mapas escolhidos para essa partida foram a Breeze, pela NRG, Sunset, pela LOUD e a Ascent ficou como o último mapa. Abaixo vamos passar um resumo completo de como foram os jogos.

Resumo dos mapas

No primeiro mapa, Breeze, vimos as duas equipes apostando em composições bem parecidas, mas com uma peça diferente. Enquanto a LOUD jogou com Jett, Kay/O, Sova, Viper e Cypher, a NRG jogou de Jett, Yoru, Sova, Viper e Cypher. Ou seja, trocaram apenas o Kay/O pelo Yoru. Que, nas estratégias, ambos os agentes acabam oferecendo algo parecido, mas com uma diferença na agressividade e criação de jogadas.

Pelo lado do ataque, a LOUD estava mostrando um jogo bem interessante. Eles chegaram a abrir um placar de 7-3, que deixava eles com um conforto muito grande. Porém, a NRG entendeu as táticas e correu atrás de diminuir a vantagem, para um 7-5. Na troca de lados, o ataque voltou a ficar forte e a LOUD deixou a NRG crescer. Com isso, no fim das contas, o mapa terminou a favor da equipe norte-americana, por um placar de 13-10.

No segundo mapa, Sunset, já vimos as equipes com táticas bem diferentes. A NRG buscava ter muita informação e um trabalho de distância, jogando de Raze, Gekko, Kay/O, Omen e Cypher. Enquanto isso, a LOUD estava com um trabalho de entrada, usando bem as smokes e as flashes, jogando de Phoenix, Breach, Sova, Omen e Viper.

O ataque da NRG era muito forte no mapa, com o Gekko plantando a Spike a distância e o time de posicionando para o after plant. A defesa da LOUD estava muito perdida e mesmo com as pausas, eles não conseguiam encaixar. No fim, a primeira metade foi dolorosa, terminando em um 10-2. Por fim, o mapa acabou nem demorando para terminar, pois a defesa da equipe foi ainda mais sólida e fecharam o mapa em um 13-2.

FURIA x KRÜ – A nova FURIA estreando no VCT Américas

heat e o seu retorno ao VCT Américas, jogando pela KRÜ Esports
heat e o seu retorno ao VCT Américas, jogando pela KRÜ Esports – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

A equipe da FURIA, depois de um Kickoff complicado, voltou ao VCT Américas com uma renovação de peso. O seu antigo IGL, nzr, voltou para a equipe, depois de ficar um tempo na Leviatán. A contratação era muito esperada, uma vez que o jogador ficou no banco da organização argentina. Com isso, a FURIA passou por algumas mudanças, para adequar a chegada do novo jogador.

Enquanto isso, a KRÜ também chegou com uma mudança bem interessante. O seu jogador Nicolás “mta” González teve uma complicação no pulso e precisou ser afastado da organização. Com isso, eles buscaram algum nome urgente, que estivesse com o visto em dia e falasse em espanhol. Nessa busca, eles encontraram um jogador brasileiro, o Olavo “heat” Marcelo, que estava um tempo fora do competitivo.

No fim, eram duas equipes que estavam apostando em mudanças e podiam entregar um jogo bem interessante. A série terminou em um 2-1, com a vitória da KRÜ Esports. Os mapas jogados foram os seguintes: Lotus, por escolha da FURIA, Icebox, escolhido pela KRÜ e Breeze como o último e decisivo mapa.

Resumo dos mapas

Koy e o nzr, após a derrota da FURIA pelo VCT Américas
Koy e o nzr, após a derrota da FURIA pelo VCT Américas – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

No primeiro mapa, Lotus, vimos as equipes com táticas parecidas, mudando apenas um agente iniciador. Pela KRÜ, tivemos as escolhas da Raze, Fade, Omen, Viper e Killjoy. Enquanto que a FURIA jogou com a Raze, Skye, Omen, Viper e Killjoy. Duas composições com táticas parecidas, que é a coleta de informação e domínio lento.

Logo de início, vimos a FURIA sofrendo na defesa. Eles tentaram várias táticas, avançando, ficando recuados, focando no pós plant, mas nada disso estava funcionando. A KRÜ conseguiu uma vantagem notória, fazendo um 10-2 impactante. Na virada de lados, a FURIA tinha um trabalho árduo e não podiam deixar a KRÜ pontuar. Contudo, isso acabou não acontecendo e a KRÜ fechou o mapa por 13-7.

Durante a Icebox já vimos coisas bem diferentes nas composições. Os dois times apresentaram táticas diferentes, surpreendendo bastante. A KRÜ optou por um estilo mais agressivo, com Reyna, Gekko, Kay/O, Viper e Killjoy. Enquanto que a FURIA optou pela defesa, usando Gekko, Kay/O, Omen, Viper e Killjoy.


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Dessa vez, a situação para FURIA foi um pouco diferente. Eles conseguiram um bom ataque, algo que, para a composição, não era tão esperado. A pontuação na primeira metade foi de 8-4, deixando eles mais tranquilos. Porém, na virada de lados, o ataque da KRÜ começou a brilhar e rapidamente conseguiram reverter o placar. No fim, a FURIA voltou ao jogo e fechou o mapa em um 13-11 emocionante.

Então, chegou a vez do terceiro e último mapa, a Breeze. Na parte das composições, não tivemos muita surpresa. Os dois times jogaram espelhados, apostando em algo mais dentro do meta atual. Eles jogaram com a Jett, Kay/O, Sova, Viper e Cypher. Essa composição é muito boa para entender a movimentação dos adversários, coletando informações a distância, facilitando as entradas ou defesas.

No início dos rounds, vimos a FURIA conseguindo fazer um bom ataque, chegando em um placar de 4-1. Porém, após uma pausa, a KRÜ conseguiu compreender o que estava sendo feito e foram atrás de neutralizar os seus adversários. Com isso, a primeira metade terminou em um 7-5 para a equipe argentina. Na troca de lados, a FURIA sofreu um apagão, vendo os seus adversários atacarem de forma mortal e o mapa terminando em um 13-7.

Demais jogos do VCT Américas

Sacy voltando para o VCT Américas e ganhando um belo MVP
Sacy voltando para o VCT Américas e ganhando um belo MVP – Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games

Ainda tivemos alguns outros jogos pelo VCT Américas, como o retorno do aspas, com a Leviatán e os atuais campeões das Américas e Masters, Sentinels, mostrando toda a sua força. No fim, foram cinco partidas acontecendo na estreia do VCT Américas, sendo duas delas com as equipes brasileiras citadas acima. Confira abaixo o placar e um breve resumo dos demais jogos.

Essa série foi uma das partidas mais estranhas de acompanhar. Ambas as equipes estavam apresentando um jogo confuso, com algumas tomadas de decisões muito erradas. No fim, o que acabou definindo o jogo foi a mira dos jogadores. Os dois times avançavam, lutavam, recuavam e o round era finalizado de alguma forma caótica. Mesmo com o aspas levando 78 oponentes, nos três mapas, a Leviatán não conseguiu finalizar o jogo.

A EG segue tendo problemas com o time, depois de perder grande parte dos jogadores campeões. Sem a antiga essência do time, é difícil acreditar que eles vão conseguir repetir o feito anterior. Além disso, a G2 estava com um VALORANT bem alinhado, apostando em táticas mais sólidas.

O Sacy foi o grande nome dessa série. Depois de voltar para os Estados Unidos, a equipe campeã não parou e voltaram para o VCT Américas ainda mais fortes. Isso serviu para consolidar os seus resultados, não dando o mérito para a má performance das outras equipes. É plausível pensar na equipe conseguindo copar o Américas e chegar com chances bem reais de disputar título no Champions 2024.

Próximos jogos

O VCT Américas retorna no dia 13 de abril, com muito mais jogos. Dessa vez, teremos a estreia da MIBR, que não jogou a primeira semana. Enquanto que a LOUD vai tirar a sua semana de folga, que será importante para correrem atrás do tempo perdido. Essa semana teria algumas mudanças, como a chegada da Clove. Contudo, depois de identificarem um bug, decidiram adiar a entrada da nova Controladora.

Sábado (13)

Domingo (14)

Segunda (15)