O ATO II, do Episódio 7 chegou e com ele viajamos diretamente para Los Angeles, no novo mapa do VALORANT, Sunset. Com uma série de corredores e entradas, Sunset promete impactar as filas das partidas, incomodando bastante nas rotações. Então, para entender melhor, confira esse artigo, com os detalhes do mapa e uma ideia da sua composição básica:
Sunset, conhecendo o mapa novo

O novo mapa não apresenta muitas novidades, no quesito de inovações. Por exemplo, Fracture possui uma inovação, onde a defesa começa na região central e o ataque pode avançar de dois pontos. Nele, temos um mapa bem básico, com apenas uma porta, que é possível fechá-la.
Contudo, sua grande diferença está na quantidade de possibilidades de avanço. Como pode ser visto na estrutura do mapa, temos dois bombs, separados por uma região central. Além disso, cada bomb possuem diversas entradas, facilitando as rotações. Porém, com isso, se abre uma infinidade de problemas, onde vários espaços deverão ser observados.
Para facilitar, vamos separar a explicação em três partes. Uma para cada bomb, falando tanto do ataque, como da defesa e mais uma passando pela região central do mapa, que é importante ser ressaltado. No fim, vamos passar uma visão sobre o uso de agentes e as necessidades que o mapa precisa.

Bomb A
A primeira região a ser explorada é o bomb A. Em primeira mão, é um dos bombs mais tranquilos de compreender. Sua maior complexidade está nos espaços. O ataque pode avançar em duas frentes principais, isso sem contar o meio, onde eles podem infiltrar e ir nas costas dos adversários. Porém, o contrário se aplica aqui, porque a defesa consegue rotacionar rapidamente, podendo afunilar o ataque.
Nesse bomb, temos um dos orbes de ultimate, que é mais favorável para o ataque coletar. É bem comum ver mapas onde os orbes são divididos favorecendo ambos os lados. Os principais pontos de confronto são nas regiões ‘Principal A’ e ‘Viaduto A’. Pelo ataque ter dois espaços de avanço, vai ser comum ver a defesa tendo dois agentes segurando a região.
No ataque, temos um problema, locais para defender a Spike, após plantar ela. Por mais que a região seja espaçosa, existe uma falta de um local seguro. Por conta disso, um dos locais que vem sendo utilizado, é próximo ao ‘Viaduto A’. Com isso, pode-se pensar em uma defesa espalhada, com agentes segurando próximo ao local do plant, um isolado, que pode fazer um pixel e outro avançado, bem na base da defesa.
Na defesa, temos um problema com o meio, porque é fácil a entrada no bomb, quando o meio está desprotegido. Além disso, por ter duas entradas, se um agente for abatido, o avanço pode ser mortal e o plant é quase certo. Agora, caso a Spike seja plantada, a defesa irá precisar fazer um trabalho de limpar regiões.
Como existem muitos cantos, os jogadores podem se esconder, atrapalhando entradas rápidas. Então, é necessária uma leitura e domínio de espaços. A identificação da estratégia utilizada é bem importante para conseguir o defuse, sem maiores problemas. Ainda assim, esse é o bomb mais fácil de se lidar na defesa, pela dificuldade de entrada.
Você conferiu a entrevista que saadhak deu, durante o Champions? Clique aqui e confira!
Bomb B
O bomb B é um dos mais interessantes de se analisar. Primeiramente, temos uma região grande, mas com um espaço de plant pequeno. Além disso, o ataque tem uma gama de opções de trabalho aqui, o que faz com que a defesa tenha problemas. Seu orbe de ultimate é bem favorável para defesa, mas é necessário cuidado. Se um agente vai, enquanto o ataque avança, ele fica preso, com sérios problemas.
Outro ponto importante de se falar da região, é o avanço pelo meio. Caso o ataque domine a área do ‘Mercado B’, a ‘Loja de Boba B’ fica vulnerável, assim como todo o bomb. Ou seja, a região do meio é a mais importante, por conta das possibilidades de avanço. Ainda assim, um trabalho bem feito de leitura e cobertura, pode segurar um pouco as entradas.
No ataque, iremos ver muito trabalho dividido, nas duas pontas. O plant da Spike, provavelmente, será sempre focado na parte mais próxima do ataque. É uma região mais segura, tendo em vista o foco de pós plant. Contudo, a parte da região ‘Loja de Boba B’ é extremamente fechada, com esquinas excelentes para os defensores.
Na defesa, conseguimos notar uma estratégia bem clara. O uso de um sentinela na localização é importante, porque ele consegue ancorar uma das pontas, deixando o ‘Mercado B’ para algum outro agente. Além disso, caso queira fazer um avanço, é fácil dominar o ‘Principal B’ por conta das quinas e proteções.
Se for fazer o domínio, pós plant da Spike, é inteligente fazer pela base da defesa. Com isso, é possível limpar o mercado e toda a área do bomb. A parte principal e mais difícil, fica perto do orbe de Ultimate, que pode ser o foco para agentes com habilidades de dano. Porém, com uma sincronia e bom uso de habilidades, podemos ver uma defesa mais favorável.
Meio
Por fim, a região mais importante do mapa Sunset, a região central. Por mais que ela seja pequena, o seu domínio é essencial para um bom ataque ou defesa. As duas regiões de bombas possuem entradas vindas pela região central. Além do mais, é um local aberto, favorável para troca de tiro e rotação.
Ambas as equipes conseguem começar praticamente dentro da região. Com isso, tais confrontos é bem favorecido. Até o momento, uma das ideias é que a defesa use dois agentes na região, sendo um no ‘Topo Meio’ e outro no ‘Mercado B’. Com isso, é possível cobrir os dois espaços, facilitando a rotação.
Por outro lado, no ataque, temos uma ideia de dois agentes indo na região também. A proposta deles é de conseguir abater um oponente e facilitar a entrada, conseguindo entrar nas regiões, pela base da defesa. Ou seja, é um ataque quase que mortal, porque consegue impactar muito todos os jogadores.
Então, de forma resumida, o meio é a região crucial do mapa. Não existe outro mapa com um meio tão importante. Breeze tinha uma região desse nível, mas era bem aberto e as entradas para os bombs são bem recuadas. Contudo, o mapa ainda é muito novo e não existe muita ideia do que pode e está sendo feito nele. Muitos jogadores continuam testando e aprendendo a executar estratégias.
Composição de agentes
Quando o mapa foi lançado, muita coisa foi discutida sobre a composição de agentes. Uma coisa era certa, esse mapa é muito favorável para dois controladores. São muitas regiões importantes, com cantos que pode ser usado para avanços. Com esses controladores, é mais fácil conseguir segurar algumas rotações.
Ainda pode ter algumas pessoas que prefira usar dois iniciadores, mas não é algo tão interessante. O mapa é bem pequeno e a sua leitura é bem rápida. Por conta disso, esse espaço pode ser aberto para o segundo controlador. Além disso, com os recentes nerfs na Jett, ela pode perder o seu espaço para a Raze.
A agente brasileira tem um arsenal muito forte para mapas apertados. Sua granada consegue segurar regiões importantes e abater os oponentes distraídos. Além disso, seu Bombinho consegue limpar uma região boa. E, juntando com os controladores, ele pode surpreender bastante dentro de jogo.
Para complementar, o uso de algum sentinela também fecha bem a composição dentro do mapa. Atualmente, é muito difícil fugir de Cypher ou Killjoy. Os dois agentes são bem completos e conseguem jogar bem dentro do novo mapa. Contudo, no Sunset, o Cypher tem uma facilidade maior.
Suas câmeras e fios conseguem anular muitos avanços e rotações. Ele é um defensor poderoso no bomb B e um atacante forte no meio. Enquanto isso, a Killjoy possui a ultimate mais poderosa. Por ser um mapa curto, ela consegue pegar uma região bem grande, atrapalhando qualquer tática, seja de ataque ou defesa.
Então, tendo todo isso em vista, uma composição interessante seria de: Raze, Skye ou Fade, Harbor, Omen ou Brimstone, Viper e Cypher ou Killjoy. Claro que isso é uma percepção inicial e até os jogadores conseguirem analisar bem o que querem fazer, muita coisa pode mudar.