Acabou a segunda semana do VCT Américas acabou e a região brasileira está se provando um calo no encalço de seus adversários. FURIA, LOUD e MIBR venceram os seus confrontos, avançando bem no campeonato. Além disso, equipes norte-americanas seguem com muitos problemas e estão sendo alvos de muitas críticas.
LOUD x Cloud9 – LOUD dá um susto nos torcedores, mas sai vencedora

O primeiro jogo do dia foi com a poderosa LOUD e a Cloud9, que teve uma boa semana de estreia. As duas equipes não chegaram a jogar anteriormente, então esse foi o primeiro encontro de ambas. A LOUD acabou sendo a vitoriosa, por 2-1, mas engana-se quem acha que a equipe norte-americana não deu trabalho para os brasileiros.
Os três mapas jogados foram Split, Ascent e Pearl, uma escolha bem dentro dos padrões vistos comumente. Saadhak voltou a apresentar o seu Geeko, mostrando um estilo interessante dentro do modo no qual a LOUD joga. Ainda é muito cedo para afirmar que o agente vai se tornar meta ou apenas uma escolha coringa.
Na Split, foi onde vimos a aparição do novo agente. A LOUD acabou sofrendo bastante no mapa, mostrando algumas decisões falhas, que acabou convertendo num placar complicado. A Cloud9 chegou a fazer 7-0, mas os brasileiros seguraram um pouco e a primeira metade terminou em 8-4 para os estadunidenses.
Quando os lados inverteram, a LOUD até tentou esboçar uma nova reação, mas acabou sofrendo no lado atacante também. A Cloud9 estava com as estratégias mais alinhadas e conseguiu fechar o mapa por 13-7, ficando à frente no confronto.
O segundo mapa já foi a Ascent e começou mais favorável para a equipe brasileira. Não é de hoje que uma equipe do Brasil consegue um destaque muito grande no mapa. O mapa já começou com a LOUD fazendo 5-1 e convertendo para um 9-3, na primeira metade.
Na virada de lados, a Cloud9 chegou a fazer quatro pontos seguidos, mostrando sinais de recuperação. Contudo, após uma pausa tática, a LOUD entendeu as táticas adversárias e recomeçou a retomar o jogo. Com isso, o mapa fechou por 13-8, empatando a série e levando a decisão para a Pearl.
Então, por fim, chegou o terceiro e último mapa. Pearl. A LOUD iniciou do jeito que o brasileiro gosta, aplicando pressão do início ao fim. A Cloud9 tentou executar uma recuperação no ataque, mas as dificuldades eram muito grandes. Com isso, a primeira metade terminou em 8-4, com a LOUD na frente.
No lado atacante, a Cloud9 chegou a fazer as rodadas iniciais, os pistols, mas não foi o suficiente. Na rodada armada, a LOUD pontuou e depois a equipe norte-americana fez apenas mais um ponto. Com isso, o mapa foi finalizado em um placar de 13-7, com a vitória da LOUD, deixando eles em uma situação na tabela de 2-0.
O MVP da série foi o Less, que fez uma excelente partida jogando de Viper e Killjoy. A sua Pontuação Média de Combate foi de 259. Em método de comparação, o segundo lugar foi para o aspas, que fez 228 pontos.
FURIA x Leviatán – A Pantera mostrando as suas garras e cravando o primeiro lugar

Um dos times que mais está surpreendendo dentro do VCT Américas, é a brasileira FURIA. Além de estar apresentando um jogo impecável, os status de cada jogador vem se encontrando sempre no topo. De acordo com o vlr.gg, Khalil está sendo um dos melhores jogadores da liga, com maior KDA, avaliação geral, KAST, taxa de headshots e por aí vai.
A partida deles contra a Leviatán era muito aguardada, pois seria o segundo time do LATAM que a equipe enfrenta no VCT Américas. Na semana anterior, eles venceram da KRÜ Esports, uma carrasca do Brasil, no cenário de VALORANT. Com a vitória, por 2-1, contra a Leviatán, a equipe vem se consolidando, cada vez mais, na competição.
Pearl foi o primeiro mapa e o qual a FURIA foi derrotada. Começando com um ataque bem forte, a equipe brasileira chegou a fazer 7-0. Com tal placar, ficou complicado da Leviatán conseguir se reerguer e a primeira metade terminou em 9-3.
Na virada de lados, a Leviatán conseguiu se reencontrar e fez a leitura exata da FURIA. Com isso, a virada chegou rapidamente, mesmo com todas as lutas da equipe brasileira. O placar finalizou em 13-11, mostrando que a Pantera não queria deixar o mapa finalizar sem nenhuma luta.
Como segundo mapa, tivemos a Icebox, um mapa que a FURIA dominou, do início ao fim. A FURIA foi dominando o ataque, deixando a Leviatán em maus lençóis. Foram, ao todo, 10 rounds conquistados em sequência, terminando a primeira metade em um sólido 10-2.
Quando houve a virada de lados, o dever da equipe brasileira era simples, fazer apenas três pontos na defesa. A Leviatán chegou a fazer os pontos em rounds seguidos, mas foram poucos. Sem nenhum problema, a FURIA fechou o segundo mapa, por 13-5, indo para a Ascent, como terceiro e último mapa.
Não deixe de conferir essa entrevista exclusiva com o duelista da FURIA, dgzin, que contou sobre a sua adaptação nos EUA, partida contra a KRÜ e como está sendo participar do VCT Américas. Confira clicando AQUI!
Por fim, chegou a vez da Ascent, o último mapa da série. O inicio do mapa foi um sufoco para os torcedores brasileiros. A Leviatán começou muito bem, fazendo uma primeira metade defensiva absurda. Foram, ao todo, 9 pontos feitos pelos hermanos, fazendo a virada de lados em um placar de 9-3.
Contudo, pelo lado defensor, pudemos ver a FURIA sendo implacável. Rapidamente, os brasileiros conseguiram virar o placar. Agora, na frente, a Pantera começou a montar o fim do mapa, conquistando a vitória, por 13-10. Com isso, o Brasil saiu vitorioso, mais um dia, marcando sua presença no VCT Américas.
O grande MVP da série foi para o Khalil, que jogou a série de Viper, Killjoy e Omen. Como foi falado acima, o jovem jogador vem se destacando cada vez mais. Diversos analistas norte-americanos vem falando o quanto a sua presença é forte e quanto ele pode surpreender a todos.
MIBR x KRÜ – Mais uma vitória brasileira no VCT Américas

Para finalizar as partidas das equipes brasileiras, tivemos o grande jogo entre o MIBR e a KRÜ Esports. Durante uma entrevista exclusiva, heat disse que esperava uma partida bem dificil. E não é para menos, a KRÜ, por muito tempo, era um dos maiores carrascos das equipes brasileiras.
Contudo, no VCT Américas, as coisas começaram a mudar. Primeiro, foi a vez da FURIA e agora foi o momento do MIBR. A vitória, por 2-1, mesmo com placares apertados, serviu para dar uma elevada no hype dos times do Brasil.
O primeiro mapa foi a Ascent, que começou muito bem para a equipe brasileira. Eles conseguiram fazer um bom 5-0, com uma defesa bem estruturada. Contudo, depois de uma boa leitura, a KRÜ conseguiu entender certos padrões e diminuiu um pouco a vantagem. O placar parcial do mapa, finalizou em 7-5 para o MIBR.
Na virada de lados, foi o momento da equipe hermana dominar e fazer o brasileiro sofrer. A defesa da KRÜ estava muito bem estruturada, fazendo com que, a desvantagem inicial, rapidamente se tornasse uma vantagem. O MIBR chegou a fazer alguns rounds, porém foram apenas dois pontos conquistados. Com isso o mapa finalizou por 13-9, deixando a KRÜ na frente da série.
Para o segundo mapa, tivemos a presença da Lotus, um mapa novo, mas que entregou muitas surpresas. Inicialmente, a KRÜ começou mostrando um ataque mortal. Por mais que o MIBR tivesse fazendo algumas defesas inteligentes, a abertura e facilidade da rotação, dentro do mapa, se mostrou mais forte. Com isso, o placar parcial foi de 8-4, para a KRÜ.
Contudo, a virada de lados se mostrou mais favorável para a equipe brasileira. Por ter conseguido fazer alguns rounds no lado defensivo, eles conseguiram reverter a situação desfavorável. Com um placar de 13-11.
Por fim, chegou o último mapa, Pearl, onde tivemos uma prorrogação. Depois de um início meio afobado, o MIBR conseguiu entender os padrões adversários e reverteu o placar de 4-0. A primeira metade terminou em 7-5, virando os lados com um pequeno alívio.
Entretanto, assim como o ataque do MIBR foi mais forte, a KRÜ preparou muito bem para o seu lado atacante. A equipe brasileira ficou com o match point em mãos por 4 rodadas, mas acabou deixando o overtime chegar. Contudo, durante a pausa, os brasileiros entenderam o que devia ser feito e finalizaram o mapa em um 14-12.
O MVP da série foi o heat, que fez uma excelente partida com os seus agentes duelistas característicos, Raze e Jett.
Demais jogos do VCT Américas
Além dos jogos dos times brasileiros, tivemos outras partidas bem importantes, que serviram para definir, ainda mais a tabela da competição. A Sentinels, casa do Sacy e pANcada ainda seguem com um estilo perdido, sem conseguir mostrar um jogo sólido e com muitas falhas. Outro time que vem sendo duramente criticado é a EG, que teve mais uma dura derrota.
- NRG 2 – 0 Sentinels (13-10 Lotus e 13-2 Icebox)
- Evil Geniuses 0 – 2 100 Thieves (9-13 Haven e 5-13 Icebox)