Acabou a primeira semana do VCT Américas, onde tivemos a estreia de todas as equipes da liga. FURIA, LOUD, MIBR e Sentinels, que mesmo não sendo uma representante brasileira, possui uma representatividade forte na região. Confira um resumo das partidas mais importantes, que teve FURIA, LOUD e Sentinels como as grandes vencedoras.
Sentinels x 100Thives – A nova cara da Sentinels?

O primeiro jogo começou com várias incógnitas, por conta de alguns rumores sobre a Sentinels. Uma das coisas discutidas, seria a falta do jogador TenZ, que devido aos últimos problemas com a sua noiva, a sua presença era bem questionada. Outra eram os últimos rumores, com a mudança de função do Sacy e pANcada, onde eles iriam deixar de atuar de Iniciador e Controlador, respectivamente. E foi exatamente isso que vimos nos mapas jogados, durante a série contra a 100Thieves.
O jogo começou na Fracture, onde vimos a primeira inovação – Sacy jogando de Brimstone e pANcada de Killjoy. Com isso, as especulações se concretizaram e a Sentinels começou a tomar um novo estilo. O mapa começou bem favorável para a equipe, que chegou a fazer 5-2. A 100Thieves até chegou a fazer bons ataques, mas o mapa virou a favor da Sentinels, por 7-5.
Na troca de lados, foi o momento da 100Thieves disparar no placar e buscar a sua virada no lado defensivo. Eles chegaram a virar o placar, fazendo um 10-7, mas começaram a sofrer pelo ataque da Sentinels. No fim, o mapa finalizou em 13-11, com a Sentinels sendo a grande vencedora.
Em seguida, foi a vez do mapa da Split, uma escolha da 100Thieves. Assim como foi o primeiro mapa, novamente vimos a Sentinels conseguindo dar uma dominada. Com uma boa defesa, os jogadores conseguiram dar uma controlada e viraram os lados por 7-5.
Na troca de lados, foi o momento da defesa da 100Thieves brilhar. Eles entenderam como a Sentinels estava jogando e corrigiram os seus erros. Além disso, a falta dos pontos nos rounds pistols, dificultou a vida da Sentinel e o mapa chegou ao 12-12. Rapidamente, a 100Thieves corrigiu os seus erros e finalizou por 14-12.
Por fim, foi o momento da Ascent, onde aconteceu mais uma prorrogação. Começando no lado atacante, a 100Thieves foi absoluta. Eles conseguiram acelerar o jogo, deixando a Sentinels numa situação complicada. A primeira metade terminou por 9-3, virando os lados com um placar muito elástico.
Contudo, na virada de lados, foi a vez da Sentinels surpreender e fazer um ataque mortal. Eles conseguiram repetir os feitos da 100Thieves, fazendo um placar de 9-3. Com isso, chegou mais uma prorrogação, deixando o último mapa na emoção extrema. Porém, sem querer muito rodeio, a Sentinels fechou rapidamente, por 14-12 e venceu a sua série de estreia.
O MVP da série foi para o zekken, que jogou os mapas de Raze, Skye e Sova, mostrando uma flexibilidade grande. Além dele, TenZ teve uma ótima performance, conseguindo impactar bastante com a sua Jett.
FURIA x KRÜ Esports – O fim de um jejum

Para finalizar o dia, um dos maiores arqui-inimigos do Brasil no VALORANT – KRÜ Esports – contra a nova FURIA. Além de todo o hype pelo confronto e a chance do fim do jejum, era a chance de rever a Pantera jogar, logo após o LOCK//IN. E o resultado foi uma grandiosa marca para o cenário, com um 2-0 limpo.
O primeiro mapa já começou com uma pequena surpresa – a volta do mwzera de Raze. A Split foi uma escolha da KRÜ e a FURIA optou por fazer uma composição diferente, com o dgzin de Chamber e mw de Raze. E, de acordo com os jogadores, essas escolhas foi por não se sentirem muito confortável no mapa e admitiram que precisam arrumar isso.
Na primeira metade, a FURIA começou abrindo um bom placar, no lado defensivo. Contudo, a resposta da KRÜ foi rápida e soube controlar, finalizando em 6-6. Na troca de lados, a partida continuou acirrada, mostrando a força das duas equipes. No fim, a FURIA foi superior e fechou o mapa por 13-11.
Agora, na Ascent, a história foi outra. Na primeira metade, a KRÜ conseguiu fazer algumas defesas, segurando os ataques da FURIA. Contudo, mesmo assim, foi possível ver os motivos da escolha do mapa, por parte da equipe brasileira. Mesmo com uma boa defesa, o mapa virou favorável para a Pantera, que terminou em 7-5.
Na troca de lados, a defesa da FURIA foi absoluta. Não importava o que a KRÜ tentasse, eles encontravam uma barreira grande, com jogadores prontos para anular qualquer coisa. Com isso, o segundo mapa finalizou em 13-5, marcando o fim do jejum.
O MVP da série foi para o Khalil, que vem se mostrando uma das peças mais importantes da equipe, atualmente. Sua performance, desde o LOCK//IN, vem sendo alvo de elogios. De acordo com vários analistas, ele foi o controlador número um da primeira semana de todos os VCT’s.
LOUD x MIBR – O primeiro confronto entre times do Brasil

Para finalizar, o primeiro confronto entre duas equipes brasileiras – MIBR x LOUD. A partida estava com o peso sob a LOUD, por diversos motivos – campeã mundial, vice no LOCK//IN, tida como um dos melhores times do mundo e por aí vai. Enquanto que, a MIBR, estava como os azarões e prepararam um ótimo jogo.
Além disso tudo, foi o momento de alguns reencontros. Bzka, coach da MIBR, reencontrou a sua antiga equipe, na qual ele foi campeão mundial. Foi o reencontro do frz e Saadhak, companheiros de longa data em outros jogos e de Vikings, pelo VALORANT, junto de Sacy, gtn e sutecas.
A série mostrou que o ditado “não tem mais bobo no VALORANT” é bem verdadeiro. Com um placar de 2-1, a LOUD foi a vencedora, mas não se engane, pois os placares foram bem apertados.
Na Split, que foi o mapa de escolha da LOUD, foi o único momento onde houve um placar elástico. Além disso, foi o momento da grande estreia de uma das promessas do competitivo, o agente Gekko. O novo iniciador, anunciado durante o LOCK//IN, ainda não havia aparecido no competitivo e essa foi a sua primeira aparição.
O começo do mapa foi bem controlado pela LOUD, com uma defesa bem forte. A MIBR encontrou vários problemas, mas conseguiu fazer ao menos alguns pontos. Com isso, a primeira metade terminou em 8-4. Na troca de lados, a situação não mudou tanto e o mapa acabou por 13-5.
Para o segundo mapa, tivemos Lotus, por escolha da MIBR. Nele, começamos a ver as duas equipes entregando tudo de si. Na primeira metade, a LOUD chegou a dar uma demonstração de uma sequência de pontos, mas que logo foi anulada pela MIBR. A primeira metade terminou em 7-5 para a MIBR, que virou os lados com um placar bem empatado.
Na inversão, a LOUD teria que fazer uma defesa mais forte, em um mapa onde o ataque é mais favorável. A Verduxa até que conseguiu dar uma controlada, fazendo pontos bem importantes. Contudo, a MIBR estava mais por dentro do jogo e finalizou o mapa por 13-11.
Por fim, chegou a vez da Haven, o mapa que iria finalizar a série. A LOUD, que começou atacando, conseguiu fazer um feito excelente nessa primeira metade. Os seus domínios eram rápidos, junto com as rotações nos momentos cruciais. A MIBR até conseguiu dar uma segurada, mas o mapa virou de lado com um placar de 8-4 para a LOUD.
Com tal placar, o trabalho da LOUD era simples, segurar um pouco a agressividade da MIBR e conquistar pontos, na defesa, aos poucos. A MIBR, consciente disso, soube fazer uma leitura e foi fazendo os seus rounds. Contudo, no final, a vitória veio para a LOUD, por 13-11.
O MVP da série foi para o aspas, que jogou em todos os mapas de Jett. Sua performance, desde sempre, vem sendo impecável.
Demais jogos do VCT Américas
Ainda houveram outros jogos no VCT, finalizando as cinco partidas da semana. A Evil Geniuses jogou contra a Cloud9 e a Leviatán fez uma grande partida contra a NRG. Os resultados foram os seguintes:
- EG 0 x 2 C9 (13-11 e 13-9)
- Leviatán 2 x 0 NRG (13-11 e 13-4)
